O primeiro amor!

O primeiro amor nos envolve em paixão, entusiasmo, 

Palavras doces sussurradas ao ouvido.

Um olhar mergulhado na ilusão.

E a estrada?

A estrada não tem formato.

É um maravilhoso céu azul,

Sem teto, sem chão.

Em alguns desses momentos, 

Descobrimos que nem tudo são flores,

Existem pedras e espinhos também!

Há quem desista, 

Quem perca a fé,

Quem perca um pouco o viço.

Mas quando o amor é de verdade, Supera tudo e fica em pé!

E aí, quando esse amor envelhece, 

Anda devagar, presta mais atenção em tudo. 

Ganha sabedoria no lugar da paixão, 

Ganha temperança, Paciência, Compreensão!

Amadurece robusto, 

E fica bonito.

Fica bonito, e fica pra SEMPRE!

Porque pra SEMPRE, 

Precisa de tempo, 

Precisa de sal,

Precisa de chão.

Di Vieira

Não vejo a hora!

Aqui estou eu!

Ansiosa por sentar no banco alí na calçada.

Aparar a grama, pintar a casa do cachorro, sem me preocupar com nada.
Tirar a placa de "Não me visite!" 
Guardar a máscara no baú,
E respirar!
Respirar, sem pirar!
Caminhar sem medo de sem ver, 
Pisar no vírus, 

Assim como às vezes a gente pisa num cocô.

Visitar o vovô, as crianças, a tia.
Caminhar no parque, no shopping, na rua da cidadania.
Sem lojas vazias, sem álcool em gel.
Segurar no corrimão,
Apertar sua mão,
Sem traumas, sem teorias da conspiração!
Segurar seu rosto, e dar beijinhos,
Sem sapinhos, sem alergias, sem infecção.
Vida nova, novo normal,
Tomara que sejamos melhores que antes.
Antes,desse inferno viral.

Di Vieira