Um soluço no ar se esconde, e outro no peito já caminha,
Ficando nessa linha que oscila entre a felicidade semeada
e a lágrima do adeus
Depois o ruído da porta fechada,
Logo depois da partida da minha amada,
A querida dos meus sonhos, pintada em minha retina,
Menina dos meus olhos caminhando até a luz
E eu só! E ela sozinha!
Tão minha, tão do mundo das ilusões
Tanto encanto calado em nossos corações!
Esse meu coração silencioso, perdido, cansado,
Saudoso do ser amado,
Saudoso dos dias felizes!
Agora as folhas amarelas esperam das raízes
O tônico, a força, a seiva da vida que passará por elas,
Agora sou metade, há em mim a saudade,
O cantar lamentoso da alma,
Depois de tudo virá a calma, o sossego.
Penso ser assim quando tudo parece chegar ao fim,
Mas as boas lembranças acalmarão o soluço na garganta,
E em segredo plantarão sementes de esperança,
Que adormecerão feito criança no solo do velho peito,
Entorpecendo o soluço, estancando a dor,
Mas só que um grande amor pra acabar,
Não tem jeito!
Ninguém arranca do peito, um grande amor!
Ninguém arranca do peito, um grande amor!
Di Vieira
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