Já
acreditei muito mais no amor!
No
amor que une os irmãos, que independente do nome ou sobrenome escrito na placa
em frente a sua casa, serão sempre frutos do mesmo sangue, gerados pelo mesmo
amor, e neles não haverá nunca diferenças.
Houve
um tempo, e me lembro como se fosse ontem, que entrando em uma igreja a gente podia
sentir a docilidade do amor de Deus, amor que pode ser descrito como sinônimo de
salvação, carinho, alegria, e paz, isso tudo, estampado no rosto dos que ali estavam para servir.
Dizem que se você procurar a igreja perfeita, não achará!
Até concordo, pois se
assim fosse, tal igreja, já não estaria mais aqui, já teria havido um arrebatamento, e isso
não é possível, pois não está na palavra de Deus este arrebatamento isolado do tempo que Ele programou.
Dizem
também que se alguém achar a igreja perfeita, não entre, porque você certamente a
estragaria com sua imperfeição.
Somos
realmente falhos, mas a procura da santidade move os nossos corações a caminho
da perfeição. E a perfeição está no amor!
No amor perfeito que nos desobrigou
do pecado, quando Cristo assumiu por nós a culpa.
No primeiro amor que ardia em
nós, e nos fazia acreditar que podíamos vencer qualquer mal que nos
sobreviesse.
E na pequena igreja onde aceitei a Cristo como meu Salvador, o amor era palpável,
sensível ,delicado, verdadeiro, e por isso tudo, muito forte.
Um amor livre da
prepotência, sem partidarismos.
Vasos de grande singeleza, que foram quebrados
e quebrantados, vasos que foram maltratados, e quando tudo parecia perdido,
foram renovados pelo autor da nossa vida. Vasos gratos, cheios do azeite do
Espírito Santo, cheios de amor ao próximo.
Já
acreditei cegamente no amor que une corações, sem interesse nenhum além de simplesmente amar, já chorei amargamente pela
desilusão!
Me faz feliz lembrar de ter compartilhado o amor que nos dá confiança, com
pessoas como o irmão Álvaro, o irmão Silvério, a irmã Sebastiana, e outras tantas pessoas dispostas
a pregar o evangelho, regar e adubar a semente, cuidar para que fique firme, e
não só, ser um número a mais no elenco e no banco de uma igreja. Pegaram-me
pela mão, me introduziram na casa do Pai onde o amor, é o óleo que desce sobre
a cabeça de Arão para abençoar, e é também o combustível motivador do “ide e
pregai"!
O
irmão Álvaro, era na verdade, o nosso pastor, sensível, atencioso, tão próximo, tão servo,
tão ovelha do bom Pastor, como todos nós!
O
irmão Silvério, era o nosso Presbítero, cuidadoso, sempre pronto quando
convocado a orar e ungir os doentes de sua comunidade, pequena em relação aos megas templos que vemos hoje em dia, mas ele fazia a obra com amor, sabendo que no final das contas, era tudo para o nosso grande Mestre e Senhor.
Não tinha um carro para se locomover, e fazia isso, em todo o tempo, todos os
percursos, em sua velha bicicleta.
E a irmã Sebastiana, com humildade e sabedoria, dirigia o conjunto de jovens,
aconselhava, guardava os segredos contado, ajudava os que pediam socorro, e tão humildemente quanto todas as outras missões, administrava o grupo das senhoras que oravam e
jejuavam, não para que a igreja ou os obreiros fosse rico de bens materiais, ou
para que aparecessem nas mídias de todas as formas, mas para que a igreja
permanecesse cheia do amor, que só o Espírito Santo nos supre.
Eram realmente
vasos consagrados, transbordantes de amor!
Era
realmente o amor, que movia aquelas vidas de evangelizadores!
Ativistas
que desprezam o grande poder conciliador e pacificador, do amor de Deus, não
são vasos restaurados, não são vasos transbordantes do óleo do Espírito Santo,
são vasos sem comunhão.
Não
pelo fato de tomar ou não, a santa ceia, já que alguns acham que assim têm comunhão, independente do que façam, ou como agem, mas pelo fato de participar dela, e
não se alimentar do amor perfeito que o sangue de Jesus nos faz experimentar.
Não
há pecado maior que falta de amor!
Não há salvação sem amor!
Não pode
haver avivamento sem amor!
Não
há fogo no altar onde não há amor, onde há desunião!
O
fogo, só é alimentado por madeiras unidas, e união não é simplesmente estar
junto no mesmo espaço.
União, também é ajudar, é acreditar!
Deus
não terá prazer em nós, nem aceitará nossas ofertas se não nos esvaziarmos do
ego do poder que sangra os olhos, ilude a alma e afeta a visão.
"Deixem
a oferta no altar e acertem as pendências com seus irmãos, depois se consagrem
a Deus."
Não é assim?
Consagrem-se vasos vazios
de rancores , sem pedras de tropeço, ou rachaduras de desunião.
Vasos que voltam todas
as manhãs ao primeiro amor, aquele amor que traz a chuva fresca que nos
restaura.
Então, o fogo do altar vai se acender, vidas, vão se renovar, serão cheias de unção,
e então teremos comunhão verdadeira com Deus. Seremos vasos de honra, cheios do
Espírito Santo, vasos de honra, não para enfeite, mas para humildemente servir.
Deus exalta, as atitudes de humildade!
Te peço Senhor, começa
em mim!
Eu
quero, eu imploro, eu preciso a cada momento!
Di
Vieira
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