sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Marcas invisíveis.




Ninguém deveria apanhar!
Muito menos apanhar da vida. Mas é na dificuldade que se aprende, é solucionando os problemas aparentemente insolúveis que entendemos que somos muito mais fortes do que pensamos, e é falando com Deus sobre todas as coisas que nos fazem chorar, que entendemos que não há colo melhor, não há ajuda mais eficaz para entender que todas as dificuldades nos fazem crescer, nos fazem pessoas melhores, mais fortes.
Sejam por decepções, perdas,  doenças etc, algumas vezes na vida choramos, ficamos tristes, sofremos a ponto de parecer que não iríamos aguentar.
Após esse embate, de certa forma ostentamos orgulhosamente na alma, as marcas invisíveis das feridas que a vida fez.
Felizmente o bálsamo do amor de Deus curou.
Ninguém deveria apanhar na vida, ou da vida, mas quem nunca?
Só Deus nos segura, nós sustenta, nós ampara.
Então meus queridos, protejam-se, refugiem-se no grande amor de Deus, não há nada melhor!

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Sensibilidades.


Sei que nem todos gostam, mas convivo bem com meu jeito sincerão de ser.
Sincerão, mas sensível!
O que peço a Deus é que não me falte o filtro entre a sinceridade, a falta de sensibilidade e a falta de educação.
Já ouvi dizer e até acredito, que esse jeito dependendo do momento, é de fato um sincericídio.
Paga-se o preço.
Gosto desse jeito de ser, é o meu jeito, e na maioria das vezes me deixa em Paz comigo mesma.
Uma vez no entanto me achei internamente feia não por dizer o que pensava, mas por falar sem perceber que aquela hora, era hora de ternura, era hora de fazer com brandura.
Naquele momento, diante de mim, um ser que só queria um pouco de carinho e atenção, ou talvez umas trocas de palavras amáveis.
Falhei!
Alma bonita, queria tanto que você soubesse e perdoasse esse meu momento estranho. Momento que poderia ter dito o que disse mas de maneira mais delicada, ou simplesmente não ter dito nada só escutado você.
Perdoe esse meu momento desconexo com o amor ao próximo. Na correria, nas agitações diárias, nas ações e reações, perdoe minha falta de sensibilidade, queria que você soubesse da minha vontade de  voltar no tempo, e naquele exato momento ser só ouvidos, ser só carinho e compreensão. Perdoe a falta de tato meu amigo, anseio revê-lo um dia quem sabe melhor.

Di Vieira

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Um olhar.




Angela era só doçura no olhar.
Ao menos uma vez por semana passava em minha frente ali no balcão, comprava pão, dizia  coisas boas, ou então, dizia nada, ficava só olhando em meus olhos com aquele olhar de bonequinha de louça, enquanto eu tagarelava.
Pra mim bastava que passasse com sua alegria, com sua atenção!
Que não só me visse, mas que me olhasse, que buscasse em mim não a face aparente, mas a verdadeira face da alma.
Angela é assim, um olhar profundo, investigador, uma alma alegre, transbordante do bem, transbordante de amor.
Não o amor que dispensamos aos que nos quer bem, aos familiares, aos amigos de longa data, mas um amor que vai muito além do limite confortável do saber a quem se ama, e porque se ama!
É um amor sem limites, inexplicável,
E se é Inexplicável, é coisa de Deus, coisa de anjo,
E ela é assim, simples, genuína,  de asas abertas.


Di Vieira

Estrelas brilham.

O brilho que Deus te deu, ninguém pode apagar, a não ser que você queira. E você não quer! Nem o tempo, os diversos acontecimentos, as barre...