domingo, 26 de setembro de 2010

AS DECISÕES!


Não posso esquecer a soberania das decisões que são minhas, independentemente de serem certas ou erradas, queira Deus que entre elas eu tenham mais acertos. Daqui a exatamente uma semana preciso decidir sobre uma coisa muito importante, muito embora não dependa só de mim o desfecho dessa história, e tenha que apostar em pessôas que podem ou não, com o tempo me decepcionar por não cumprirem com o prometido, mas como saber antes? Não sou adivinho! Talves eu possa me prevenir, atenta a alguns indícios, alguns fatos, mas mesmo assim não estarei isenta do erro, o que importa no entanto é que cumprirei com a parte que me cabe, ciente de todos esses fatos contrários, mas feliz por sermos uma nação livre para pensar, votar...( só falta, ou não!) e até "reclamar" dos candidatos, mesmo sem saber de fato se aquele em quem vamos votar será a decisão mais acertada, ou qual deles vai achar a "bendita solução" para os males que aflige a todos nós brasileiros!

Di Vieira

A JANELA.

Fico arreliada com o barulho lá de fora, 
Onde os fanfarrões pintam de vermelho, suas bobagens,
E com uma quiméra disfarçam o escárnio e pedem justiça ,
Pela senhoras não muito"santas",
E elas, cheias de preguiça, vão luta!
Lá pelas tantas num desmaio "casual", 
Entremostram os seios fartos, ainda original.
E num movimento lento, programado, 
Cai entre as pernas do peixe que já foi fisgado.
O beijo foi julgado, e por ele se briga, se estapeia,
O sangue quente grita, quer sair da veia, 
O perigo se estampa nos olhos,
A mulher grita! Grito fino, esquisito, semitonado,
E eu aqui ao lado, testemunha ocular dessa mixórdia,
Testemunha dos amantes, delirantes na discórdia!
É a festa dos delinquentes sem parâmetros, sem freio
E o latagão no meio, famélico pela bandeja onde estão os seios.
A lâmina brilha, cortando o ar espêsso
Eu reconheço, e entre as cortinas disfarço,
Faço que a cena esqueço!
Mas o barulho de vidros quebrados na rua, 
O sangue na calçada,
Me fazem rever a cena, do começo até o final!
E nas polegadas em cores, tantos crimes, falsos amores,
Tanta violência que nos consomem e achamos natural,
Tanta ganância, tanta fome,
Tanto sátiro se fingindo homem, 
Fingem e comem a dama do pedestal,
É burlesca a situação no xadres vermelho,
É um gigantesco espelho, um hospital,
Onde úmidas paredes envolvem canos venais,
Produzindo esses barulhos, no enorme entulho das genitais.

Di Vieira

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

É PRIMAVERA !!!




É primavera, há flores nas janelas e nos jardins,
E o Equinócio amor, floresce e a semente se espalha pelo ar!
Mudam as cores do céu, aparecem arco-íris no mar,
Pego tela e pincel e todo o universo o nosso amor vem   contemplar!
Beijo você e saio à francesa, 
E na próxima estação,
Depois do inverno, e antes do verão,
Eu volto a te encontrar.
E seja lá o que for que exista na linha do equador,
A gente vai achar !!!
E entre as flores do campo, ou seja onde for, vamos viver de amor !
Ah que bom se fosse um sonho!
Ai eu não teria que ir embora sem você!
Mas se tivesse que ir, iria só no entardecer,
No meu sonho todo ano, eu apresso o sol só pra voltar pra te ver!

Di Vieira

VERDADES E MENTIRAS

Pra falar a verdade, cada um um dia cedo ou tarde, mente!
Pra falar a verdade!
Pra falar a verdade, de você eu não tenho saudade!
Pra falar a verdade,mentiras, são mentiras de verdade!

Falando a verdade, rompo o tempo, tiro a vaidade,
Mentiras, são mentiras de verdade!
Pra falar a verdade, amo inteiro, não pela metade,
Amor, só de verdade, de verdade!

A saia da menina de toda a côr, pinta os olhos do mar,
São os olhos do meu amor!
Me empreste os seus olhos querida?
Lhe digo feliz, todo sonhador,
E ela me diz simplismente, empresto não senhor!
Te devolvo no fim do verão!
Mas ela sem dó nem piedade de um cego coração
Me responde rudemente, empresto não! Empresto não!

Di Vieira

Estrelas brilham.

O brilho que Deus te deu, ninguém pode apagar, a não ser que você queira. E você não quer! Nem o tempo, os diversos acontecimentos, as barre...