sexta-feira, 19 de novembro de 2010

LINHA DO HORIZONTE!

Achei que tinha uma visível linha no horizonte, e nada!
Achei que a linha pudesse me levar leve pelo desconhecido infinito,
Mas quando se escreve, se perde-se o fio da meada,
E eu aborrecida solto um grito, e me encontro
Lá no ponto, no infinito das linhas pautadas,
Lá onde tudo é possível, onde tudo se pode imaginar.
Naquele momento, mesmo que a lógica não coordene os versos, 
Tudo é real, tudo é verdadeiro!
Nas pautadas linhas tudo pode ser nobre  e sério,
Nada se adivinha, nada se encobre, tudo e nada é mistério!
Pode ser na tela ou no papel que se alinha para ser impresso,
Sua alma é o seu universo, e quando fala o mundo se acalma,
Navega no profundo da alma sobre uma invisível linha 
E saberá que o invisível, pode ser tocado,
Ficará perto do amor distante, e os amantes serão lembrados,
Satisfaço um pouco o meu ego, e depois simplesmente me entrego 
A esse doce e inexplicável momento,
Quando o vento bate suavemente suas asas,
Sobre a invisível linha, onde passeia em paz o pensamento.
E quando o velho coração se acalma, sorri feliz a jovem alma,
E o pensamento que voava errante agora caminha,
E a alma que foi além do horizonte e bebeu água da velha fonte
Nunca mais vai se sentir sozinha!

Di Vieira.


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