O vento fustiga a flor pequena
Que gruda suas frágeis raízes nas penhas,
Nas frestas que o tempo desenhou
Frágil flor tão forte de olhar sonhador
Desprendida do seio natural acolhedor,
Estampa na face oriental sua marca.
Pequena flor tão bela, admirável por ser decidida,
Enfrenta a vida certa de vencer
E o vento indomável sucumbe,
A força desses braços fortes!
E o peito grita: Independência ou morte!
Porque de fato sabe que a sorte são“os quefazeres”,
O que construíres, o que edificares,
Viajou além dos mares das oportunidades
Onde as saudades se acumulam,
Ali, no entreposto do mundo amistoso
A luta é diária, a mão é contrária, as pedras no caminho,
O dialeto conflitante,
Mas a flor tem uma determinação gigante, um peito forte!
E ela persiste confiante, certa de que vai vencer!
E um dia, o vento será só uma brisa,
Uma recompensa ao ser vencedor,
Que fez da vida determinada, uma linda estrada,
Pontilhada por lindas lições de amor!
Di Vieira
Nenhum comentário:
Postar um comentário
PENSAMENTOS E OPINIÕES SÃO BEM VINDOS!