sábado, 12 de novembro de 2011

FLOR DO ORIENTE




O vento fustiga a flor pequena
Que gruda suas frágeis raízes nas penhas,
Nas frestas que o tempo desenhou
Frágil flor tão forte de olhar sonhador
Desprendida do seio natural acolhedor,
Estampa na face oriental sua marca.
Pequena flor tão bela, admirável por ser decidida,
Enfrenta a vida certa de vencer
E o vento indomável sucumbe,
 A força desses braços fortes!
E o peito grita: Independência ou morte!
Porque de fato sabe que a sorte são“os quefazeres”,
O que construíres, o que edificares,
Viajou além dos mares das oportunidades
Onde as saudades se acumulam,
Ali, no entreposto do mundo amistoso
A luta é diária, a mão é contrária, as pedras no caminho,
O dialeto conflitante, 
Mas a flor tem uma determinação gigante, um peito forte!
E ela persiste confiante, certa de que vai vencer!
E um dia, o vento será só uma brisa, 
Uma recompensa ao ser vencedor,
Que fez da vida determinada, uma linda estrada,
Pontilhada por lindas lições de amor!


Di Vieira

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