segunda-feira, 7 de março de 2011

A Emoção de voar na imaginação!

Dizem ( Os que ignoram o quão profunda é a alma) que os poemas apesar de mudarem os temas, são todos iguais um monte de  palavreio sem sentido, escrito e assinado por gente de ressaca, que acham que fazem " Obras de Arte geniais!"
Dizem que são cópias que cansativamente se repetem, com palavras, rimas e temas sem harmonia, misturados com bastante dor e confeites,
Dizem: "É tudo fantasia, uma bobagem sem fim!"
Aí de mim, poeta sem profissão definida, que vive sem dinheiro nessa vida, só caneta e papel na mão!
Aí de ti, que na ganância do saber não pode ver sua insignificância diante do sentir.
Presumindo poder minimizar a beleza da poesia, que provem da alma, do sentir, do viver.
Alma que às vezes se atormenta pela morte lenta do respeito, do conceito do aprender, 
E minha alma que às vezes estufa o peito e diz: Eu tenho direito! Eu posso! Eu sou meu!
Te digo que não me rendi, e não vou faze-lo, mesmo que fique sozinho! 
Mesmo tropeçando em algumas pedras no caminho, não posso negar que sou poeta de fato!
Nasci assim, com um defeito nato, um erro na formação do feto,
Um coração grande fora do normal, um imaginação que se expande, e uma sensibilidade igual, que se junta a essa emoção fora de controle e na fala mansa pode haver uma explosão!
Nem sempre consigo me entender, mas o que se há de fazer?
A vida é assim, cheia de altos e baixos como as emoções.
Só gostaria de não ser tão sensível captando todas essas sensações.
Mas o bom é não ter o peso de uma alma careta e vazia!
É muito bom ver o voo da borboleta e pensar em dançar suave na poesia ultrapassando os limites, causando marolas e ventos,
Bater as asas levemente por folhas pautadas, na sede de me expressar, 
Enquanto um desorientado se atreve a menosprezar a poesia como se muito entendesse a leitura do gostar. 
E fingindo vivencia para esconder a frustração de não ser sabedor, descarta a doçura do amor.
Um dia, talvez entenda meus versos, a poesia e seus aís, e sem desgosto mas com pesar dirá talvez que são geniais!
Talvez quando eu não estiver mais presente e não fizer mais questão.
Ah! Mas se eu pudesse queria ver cada mão que tem dedos batendo palmas,
Cada bicho que fosse gente de coração e sangue quente, sentindo o toque do amor na alma,
Lá onde a poesia fala e a emoção transborda de contentamento.
Naquele momento de homenagem postumária, me sentirei feliz!
Postergarei as questões pequenas que hoje me chateiam, as bobagens dos ignorantes, as invejas e o mal que semeiam,
Esquecerei as pessoas de mente vazia e imaginação tacanha e brutal,
Pra dormir serena ali na laje fria que naquele dia me cobrirá, e não vou mais me importar com as tendências que nos querem arrastar, nem com o tempo frio de sentimentos que um dia poderá vir e é quase certo que virá, ( se nivelarem por baixo os sentimentos,).
Naquele momento, não vou me importar com nada mais,
Naquele momento, só vou querer o silêncio, e a tão esperada paz! 

Di Vieira

2 comentários:

  1. Quem sabe um dia consigamos nos dar conta, que tudo foi criado pelo poder da palavra, fomos feito imagem e semelhança do criador, investidos de "poder" que preferimos trocar pela força o vil metal, neste momente abrimos mão de toda sensibilidade que pudéssemos ter, arte passou a ter preço, e nós também. Elogios? Aurélio Buarque de Holanda, tá me devendo palavras tenho que ficar no excepcional, graça e paz.

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  2. Muito obrigada! Vc é um querido! Mas de vc só vem elogios e fico um pouco constrangida e muito feliz! Mas quando houver crítica meu mano, pode mandar, sei que virá suave e sempre quero aprender.
    Abraços

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