sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A CURA.


Sonhei em ver sua cura
Houve quem jurasse que seria no próximo outono,
Outros afiançavam ser no próximo inverno,
Ali onde o céu e o inferno contenderiam,
Mas que só se enfrentariam se a fé fosse suficiente,
Propriamente do tamanho de uma semente,
Para que a guerra fosse ganha.
Tamanha foi a esperança que invadiu meu coração,
Que por muitos anos pedi, implorei, chorei,
Mas nada vi, então me calei, aprendi a aceitar,
Sem senões nem porquês, as tantas coisas que não sei!
Os mistérios, os doces fardos transparentes,
As loucuras envolventes, um amontoado de antigas lembranças,
Os amigos de infância, e as canções do Elton John
Que petulantemente se atreve a ocupar na mente o mesmo espaço,
Que o solene hino Alvo mais que a neve”, sem nenhum embaraço.
E você atreve-se por se sentir seguro,
Por ser dono de um coração tão puro,
Tão amoroso, quase ingênuo,
E eu me sinto um ser pequeno por não entender,
As pequenas falhas, diante das grandes possibilidades
Diante da vontade imensa de sobreviver,
Mas o que necessitamos pedir, o que temos a capacidade de fazer,
O que precisamos esperar?
O que sei é que carecemos de um milagre que nos dê calma,
E uma paz que nos faça confiar plenamente,
E então sem medo do futuro a gente se deita
Olhando para um ponto no canto, a alma humildemente agradece.
E aquele que é santo e de nós nunca esquece,
Nos escuta, nos carrega no colo e daí tudo fica mais fácil
A vida fica mais tranqüila, mais segura.
E é só disso que eu preciso querido irmão!
Pois é quando vejo o teu sorriso,
Que finalmente percebo a cura, ao alcance da minha mão!

Di Vieira.

Um comentário:

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